Adquirindo certa popularidade na Play Store e na App Store está mais um título que aproveita esse conceito: Monster Warlord. Desenvolvido pelo mesmo estúdio de Spirit Stones, este título se diferencia por substituir os heróis por monstros parecidos com os Digimon, mas que falha em sua execução geral.
Clique em um botão e tudo resolvido
O principal problema de Monster Warlord está na famigerada automatização das ações, o que acaba por tornar o título entediante, já que o deixa de fora das partes que deveriam ser as mais eletrizantes. O jogo conta com um sistema de missões deveras datado, utilizando o velho esquema de clicar em um botão para concluir, da mesma maneira que alguns dos primeiros jogos a aparecer no Facebook faziam, como Mafia Wars e Vampire Wars.
O mesmo acontece durante as batalhas comuns do jogo, que exibem apenas uma curta sequência de animação seguida do resultado. As lutas nas arenas, limitadas a cinco por dia, mostram um pouco mais de informação, como as barras de energia, porém o mantém como espectador. O máximo de interação que terá será nas batalhas contra chefes, na qual clicar em um botão ataca, mas não é necessário se preocupar que estes monstros não atacam de volta, embora supostamente sejam superpoderosos. A principal razão de preocupação aqui é a falta de diversão que isso proporciona.
Mas é bonito de se ver
Por outro lado, não há como negar que Monster Warlord é um jogo bonito. Com traços inspirados nos desenhos animados japoneses, os famigerados anime, seu visual lembra bastante os vistos na série Digimon. Os monstrinhos não são exceção, e fica clara a inspiração que o jogo pegou da saga dos monstrinhos digitais. O mesmo pode ser dito da música e efeitos sonoros do título, que também têm os desenhos como fonte criativa. Por outro lado, um erro grave pôde ser encontrado enquanto avaliávamos o título, no qual as músicas e efeitos sonoros sumiam completamente e retornavam em alguns momentos.
Conclusão/Opinião
Monster Warlord tinha o potencial de ser ainda mais popular se desse controle maior nas mãos do jogador, mas ao invés disso o limita a clicar indefinidamente para cumprir missões e evoluir sua equipe. O tutorial também é falho, e explica apenas as partes automáticas de jogo, dando um breve resumo do que pode ser encontrado, mas sem exibir nenhum caminho ou até mesmo instruções, cabendo ao jogador o trabalho de procurar tudo sozinho, o que torna a tarefa difícil para iniciantes. Apesar dos gráficos e sons agradáveis, o restante do jogo sofre com má execução e péssima explicação sobre como cada possibilidade de ação pode ajudá-lo em sua estratégia de batalha e evolução de suas criaturas.