O caminho dos bichinhos

O app bebe do conceito já consagrado por Flow Free: a ideia é conectar vários pontos no tabuleiro, sem cruzar as linhas e preenchendo todas as casas — nesse caso, levar os animais a suas respectivas tocas. Entretanto, ele traz outras mecânicas, como obstáculos impassáveis na tela, pontes para cruzar caminhos e múltiplos bichinhos para o mesmo ponto de destino. As fases são divididas em grupos de cinco chamados “quests”; ao fim de cada uma, você ganha acesso a rodar uma roleta de prêmios. A cada dez quests, um goblin bloqueia o seu caminho pela floresta e você deve quebrar a barreira para continuar, vencendo três fases especiais. Aí entra o gameplay mais legal de Forest Home: se você demorar muito tempo para formar os caminhos dos bichos, eles são destruidos pelo inimigo e você deve começar mais uma vez. Infelizmente, isso é atrapalhado pelos famigerados “recursos sociais”: esses níveis são liberados a cada 12 horas e para quebrar o bloqueio mais rápido, é preciso de ajuda dos amigos do Facebook ou comprar com microtransações.

Carismática floresta

Diferente da pegada minimalista de Flow Free, Forest Home abusa do visual para cativar os jogadores. Todos os animais e objetos dos cenários são feitos em três dimensões, enquanto o resto dos gráficos são todos bidimensionais, criando um contraste que é muito bonito de se ver; além disso, o capricho dos desenvolvedores com isso é inegável. Na verdade, os bichinhos são tão fofinhos que dá vontade de apertar a tela do celular (um ótimo recurso para encher os olhos das crianças). Para fechar o pacote, conforme estrelas vão sendo ganhadas nas fases, um álbum de recordações vai sendo montado, com imagens e curiosidades sobre os animais, lugares e personagens do game. Não que seja um bom motivo para completar 100% do app, mas é um diferencial.

Microtransações (quase) equilibradas

Tirando a horrível ideia dos bloqueios do goblin já citadas, as microtransações do game são bem feitas. A moeda do jogo são nozes douradas, que podem ser compradas com dinheiro real. Elas podem ser usadas, além de liberar passagens, para adquirir novas vidas (que só são gastadas quando perde-se ou desiste de uma fase) ou novas oportunidades na roleta.

Conclusão/Opinião

Trazendo muitas melhorias bem-vindas a um gameplay que muita gente já conhecia, Forest Home é uma boa pedida para aqueles que gostam de puzzles bem desafiadores e com uma curva de aprendizagem bem pensada. É só respirar fundo e não ficar chateado em ter que esperar durante as barragens que a diversão é quase garantida!

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