Mas desta vez não é do ouriço azul que viemos falar, mas sim de outra famosa franquia que aportou nesta plataforma, o Crazy Taxi City Rush. Como seu nome, sua tarefa será levar um passageiro ao seu destino fazendo o que for necessário para entregá-lo a tempo, sem se preocupar com regras de trânsito.
Bonito igual ao original
O primeiro Crazy Taxi foi lançado em meados dos anos 2000 para o então último videogame da produtora, o Sega Dreamcast. Apesar da rápida queda do console, a franquia dos taxistas malucos conseguiu se estabelecer e conquistou o coração dos fãs, com relançamentos acontecendo nos consoles de suas antigas concorrentes Nintendo e Sony.
Na transição para os dispositivos móveis, os gráficos do original foram mantidos, com os mesmos efeitos tridimensionais quadradões que vimos naquela época, o que dá uma enorme sensação de nostalgia. Aliado a isso, temos o traço característico da série, com o tom despojado e cheio de atitude. Não dá pra ignorar a sonzeira de Crazy Taxi City Rush, principalmente se for fã de punk rock. A música ajuda a elevar a adrenalina das corridas alucinadas contra o tempo e não podia ter sido uma escolha melhor para embalar o título.
A fórmula original seria melhor
Embora o título mantenha seus aspectos visuais e sonoros fiéis ao original, não podemos dizer o mesmo da jogabilidade. Talvez pelas próprias limitações da plataforma, o jogo perdeu o aspecto de mundo aberto pelo qual ficou famoso. Ao invés disso, adotou o esquema dos jogos de corrida para evitar o tráfego, como um Dr. Driving turbinado.
Conclusão/Opinião
Crazy Taxi City Rush é um soco na cara de tanta nostalgia que emana. Os gráficos poligonais acabam sendo mais motivo de alegria que tristeza e é impossível não bater cabeça com a trilha sonora cheia de adrenalina. As diversas opções de jogo e a possibilidade de customizar seu carango também são um grande atrativo. No entanto, sua jogabilidade acaba por tirar um pouco da magia. Não que ela seja ruim, pois é divertida e bem executada. No entanto, fica pouco parecido ao que já jogamos no passado. Quem não passou horas diante de uma TV jogando os originais não será abalado por este parágrafo final, mas de certo alguns fãs torcerão o nariz ao começar a jogar.