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Mais rápido que fast food
O game traz uma mecânica já consagrada em jogos como Kitchen Scramble: veja os pedidos dos clientes, arrume os ingredientes e seus aparelhos de cozinha para atendê-los e receba o dinheiro pela comida. Só que diferente de Scramble — onde tudo se passa num food truck — Cooking Fever tem várias opções diferentes de restaurantes para serem desbloqueados, cada um com suas peculiaridades gastronômicas, como um restaurante chinês, uma pizzaria e até uma padaria. Infelizmente, uma das poucas novidades do título. Todos eles começam bem simples (praticamente com um tipo de comida e um de bebida para servir), mas novos recursos começam a aparecer conforme as fases avançam (são 40 níveis por restaurante). Com o tempo, torna-se necessário adquirir as Melhorias de Cozinha, que aumentam o desempenho de seus equipamentos e a qualidade e o preço pago pelos ingredientes. Melhorias de Interior também estão presentes e ajudam o jogador a conseguir mais gorjeta por seus pratos ou mais tempo de espera dos clientes.
A interface não poderia ser mais simples e frenética: durante a jogatina, é só arrastar os ingredientes aos lugares certos, fazer a comida e arrastá-la ao cliente. O seu visual cartunesco não deixa a desejar e combina bem com a atmosfera do game. Certas tarefas impostas em cada local também acabam por determinar o ritmo de jogo, ao dar moedas e pontos de experiência por comprar certo equipamento ou atender um número certo de clientes.
Muitos cristais, pouca comida
Como a maioria dos jogos mobile, as microtransações também estão presentes em Cooking Fever para comprar moedas (comuns no game, são conseguidas normalmente nas fases) e cristais (você consegue apenas cinco quando sobe de nível). O problema é que praticamente todas as melhorias, depois de um tempo, começam a gastar cinco cristais cada. Para conseguir deixar sua cozinha completa, vai ser obrigado a tirar um dinheiro do bolso.
Além disso, certos doces usados para conseguir dinheiro extra, como cupcakes e cookies, são ítens consumíveis e só são recarregados com cristais. Até mesmo os novos restaurantes cobram um número alto de cristais para serem desbloqueados; enfim, se quiser aproveitar todo o potencial do game, terá de se render às microtransações.
Conclusão/Opinião
Tudo que um bom jogo de comida deve ter está presente em Cooking Fever: uma mecânica de jogo frenética, um visual bonito e uma interface limpa e objetiva. As microtransações forçadas e a falta de inovação, sem trazer nada realmente novo, acabam por tirar um pouco da magia do game. Mesmo assim, o jogo ainda cumpre tudo que promete bem e é indicado tanto para fãs do gênero quanto para novatos nele, mesmo que não se estenda muito sem precisar de dinheiro real.
